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Setembro Amarelo: “Agir salva vidas”


 

A campanha anual de prevenção ao suicídio, Setembro Amarelo levantou nessa edição uma preocupação específica com o momento que o país e o mundo atravessam; a pandemia.

A campanha é realizada no Brasil desde 2014 através da parceria da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) e do Conselho Federal de Medicina (CFM). Ao longo do tempo, a iniciativa ganhou a adesão de outras entidades e também de órgãos públicos, desdobrando-se assim em diversas ações.

O mês de setembro é escolhido porque o dia 10 é o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, data estipulada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O tema escolhido para este ano foi  "agir salva vidas".

E foi pensando nisso, que a coordenação das Faculdades Integradas Potencial – FIP, do Grupo Potencial promoveu o IV Fórum de Saúde Mental no último dia 10, este ano, devido à pandemia, de modo remoto. E assim, além da comunidade escolar, da faculdade e do colégio Objetivo, todos que desejaram puderam participar.

Com transmissão e interação ao vivo, mais de 700 pessoas acompanharam as palestras dos profissionais convidados como “A Importância dos Cuidados com a Saúde Mental” tema discorrido pela Psicóloga Juliana Mascarenhas Espindola, especialista em Psicologia Clínica Hospitalar pelo HCFM-USP e Especialista em Terapia Cognitivo Comportamental pelo Centro de Estudos em Terapia Cognitivo Comportamental- CETCC.

Na sequência a Psiquiatra Juliana Rosano, especializada em Terapia de Família e Casais pela Unifesp, trouxe o tema “Pandemia, Estresse e Doença Mental: Por onde começar?”.

Psicopedagogia e Saúde Mental foram os temas desenvolvidos pela Psicopedagoga Irene Maluf, que além de especializada no atendimento clínico de crianças e jovens, foi Presidente da Associação Brasileira de Psicopedagogia – ABP /triênio (2005/07), desde 2008 é membro do Conselho Vitalício da ABP, editora da revista Psicopedagogia (2003 a 2016) e da revista do Psicopedagogo (2009).

O tema “Experiência vivenciada pelos profissionais de saúde na pandemia do Covid-19” foi desenvolvido pela Enfermeira Letícia de Fátima Moreira, pós-graduada em Auditoria e Complience em Saúde, Universidade São Camilo e atualmente cursando MBA em Gestão em Saúde.

E por fim, a Psicóloga Maria Angélica Napolitano, especialista em psicologia infantil desenvolveu o tema “A dor do Cotidiano”, com debates acerca do suicídio.

Quem não teve oportunidade de acompanhar as palestras, pode assistir na íntegra NESTE LINK: https://fipcotia.edu.br/setembroamarelo/

Pesquisa: adolescentes precisam de atenção

Divulgados pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), os resultados de uma pesquisa sobre comportamento suicida entre adolescentes revelaram 15.702 notificações de atendimento nos serviços de saúde do país no período de 2011 a 2014. A maioria dos casos envolveu o grupo etário de 15-19 anos (76,4%), o sexo feminino (71,6%) e pessoas brancas (58,3%). Quase 90% das ocorrências ocorreram na própria residência, e o meio mais utilizado foi o uso de medicamentos e outras substâncias com objetivo de envenenamento ou intoxicação.

Também foram mapeadas internações decorrentes de tentativas suicidas nas unidades de saúde do país entre 2007 e 2016. Foram 12.060 registros. O levantamento novamente mostrou predominância dos casos envolvendo pessoas do sexo feminino (58,1%). A Região Sudeste foi a que reuniu o maior número de internações por 100 mil habitantes.

O estudo incluiu ainda entrevistas em profundidade com 18 adolescentes com comportamento suicida das cidades de Porto Alegre e Dourados (MS). Segundo a Fiocruz, os relatos apontaram para a presença significativa de vulnerabilidades no lar, como violência, falta de cuidado e inexistência de apoio inter-relacional. As famílias desses jovens carregam histórias de rejeições, maus-tratos físicos, problemas psiquiátricos, como ansiedade e depressão, agressões verbais, violência sexual e abuso de álcool e drogas.

Além dos problemas familiares, os depoimentos incluíram também outros elementos como desentendimentos e rompimentos com namorados, bullying, pressão escolar e interação em redes sociais virtuais. Um elemento que chamou atenção dos pesquisadores é o fato de que todos os entrevistados relataram uma história pregressa de suicídio familiar ou envolvendo amigos, colegas, vizinhos ou conhecidos.

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